POACEAE

Gymnopogon burchellii (Munro ex Döll) Ekman

Como citar:

Rafael Augusto Xavier Borges; Miguel d'Avila de Moraes. 2012. Gymnopogon burchellii (POACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

575.487,154 Km2

AOO:

76,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Detalhes:

É uma espécie não endêmica do Brasil, ocorrendo também no Paraguai, Uruguai e Argentina, entre o nível do mar e 1300m de altitude (Cialdella; Zuloaga, 2011). No Brasil possui ampla distribuição, ocorrendo nas regiões Centro-Oeste (Distrito Federal, Mato Grosso do Sul), Sudeste (Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro) e Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul) (Valls, 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Rafael Augusto Xavier Borges
Revisor: Miguel d'Avila de Moraes
Categoria: LC
Justificativa:

<i>G. burchellii</i> possui ampla distribuição geográfica no sul da América do Sul, sendo encontrada em diferentes situações de ameaça na Mata Atlântica, Cerrado e Pampa e em unidades de conservação.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrição em Clayton et al. (2006) e em Cialdella e Zuloaga (2011)

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Desconhecido

Ecologia:

Biomas: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa (Campos Sulinos)
Fitofisionomia: Encontrada em campo de altitude em São Paulo (Filgueiras; Shirasuna, 2009), em morros de granitos no Rio Grande do Sul (Setubal; Boldrini, 2010), em áreas de várzea (Kozera et al., 2009) e, em campos úmidos de Cerrado (Tannus, 2007).
Habitats: 3.6 Subtropical/Tropical Moist, 4.7 Subtropical/Tropical High Altitude
Detalhes: É uma espécie que ocorre em três domínios fitogeográficos: Cerrado, Mata Atlântica, Pampa (Valls, 2011). Encontrada em campo de altitude em São Paulo (Filgueiras; Shirasuna, 2009), em morros de granitos no Rio Grande do Sul (Setubal; Boldrini, 2010), em áreas de várzea (Kozera et al., 2009) e em campos úmidos de Cerrado (Tannus, 2007). É uma planta terrícola (Filgueiras, com. pess.), perene, com rizoma curto e colmos geniculadamente ascendentes ou decumbentes, de 35 a 80cm de comprimento (Clayton et al., 2006). Floresce entre Janeiro e Maio (Cialdella; Zuloaga, 2011).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
Extinta (EX). Lista vermelha da flora de São Paulo (SMA-SP, 2004). Entretanto a espécie foi recoletada em 2009 na Serra da Bocaina (Filgueiras; Shirasuna, 2009), em Itirapina e e em Itararé (Tannus, 2007).
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
Encontrada nas seguintes Unidades de Conservação: Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento de Itararé, Estação Ecológica de Itirapina (ambos em São Paulo; Tannus, 2007), Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata (RS; caporal; Eggers, 2005), entre outras (CNCFlora, 2011).

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
Bioativo
​Seu rizoma possui propriedade medicinal (Cialdella; Zuloaga, 2011).